Pesquisadores dos EUA estudarão
genoma de mexicana de 111 anos
Ela será uma das primeiras supercentenárias incluídas em estudo sobre envelhecimento

Soledad Mexia terá seu genoma estudado por pesquisadores dos EUA para o desenvolvimento de técnicas que poderão retardar e reverter o envelhecimento humano
Soledad Mexia, que aos 111 anos é a mulher mais velha da Califórnia, Estados Unidos, fará parte do pequeno grupo de pessoas cuja sequência de genoma completa será estudada por especialistas. O objetivo dos estudiosos é entender melhor os segredos da longevidade.
O Grupo de Pesquisa em Gerontologia (GRG, siga em inglês), que reúne acadêmicos de universidades de Los Angeles, Nova York, Washington e Atlanta, é o responsável pelo estudo.
Soledad nasceu em 1899 no estado de Sinaloa, no México, e se tornou cidadã dos Estados Unidos quando completou um século de vida. Seu estado de saúde é estável e ela tem boa visão, além de clareza de raciocínio.
A mexicana será uma das primeiras supercentenárias incluídas em um estudo liderado pelo doutor L. Stephan Coles, cofundador do GRG e da Fundação para a Pesquisa dos Supercentenários, grupo que reúne pessoas com mais de 110 anos. Coles diz que esses cientistas têm a ambiciosa meta, em 20 anos, dispor de técnicas capazes de retardar e reverter o envelhecimento humano.
- Talvez uma pessoa de cada 10 milhões alcance os 110 anos. Dentre elas, menos da metade alcançará os 111 anos. Ninguém descobriu o segredo ainda, mas está nos genes, que se herda. Por isso é importante que a família de Soledad também esteja disposta a doar sangue e cabelo para serem estudados, pois existe a tendência entre os supercentenários de que suas famílias também vivam bastante.
A sequência do genoma de Soledad e seus descendentes estarão prontas em cerca de três meses, para depois serem comparadas com as de pessoas comuns e a de um grupo de controle.
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